MARCHA PARA JESUS e PARADA GAY em São Paulo: desfilando para o inferno, "evangélicos" participarão dos dois eventos
por Paulo Teixeira
A Bíblia condena a prática homossexual.
Em Levítico 18:22 e Levítico 20:13a dizem o seguinte, respectivamente: “Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação” e “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável”.
Jesus ama a todos os pecadores, mas repudia suas práticas errôneas.
Quando entregamos nossas vidas a Cristo, Ele nos perdoa e nos mostra um novo caminho. As velhas coisas ficam para trás. Tudo se faz novo. Ninguém pode servir a dois senhores. De uma mesma fonte não pode sair água boa e má. Sabemos que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Quando afetamos nosso corpo, ofendemos o Espírito Santo.
Alguns líderes 'evangélicos' MENTIROSOS, os quais usam a Bíblia para a própria condenação deles, afirmam que Deus ama o homossexual como ele é. ISTO É MENTIRA. Cristo aceita o pecador, quando este vem como está, mas ao tornar-se Senhor dessa nova criatura, Ele jamais aceita práticas que o ofendem - o HOMOSSEXUALISMO ofende a Deus.
A Bíblia diz que os sodomitas não herdarão o reino de Deus (1 Coríntios 6.9). Mas ainda há uma esperança para os homossexuais que querem ter uma vida eterna e de santidade diante de Deus. Basta deixar o fardo pesado de pecado e receba sobre si, o fardo de Jesus que é leve e suave.
Amemos o homossexuais e mostremos que há esperança para eles - Cristo Jesus.
Leia matéria abaixo, extraída do site UOL:
Nem tão extremos
No dia 22 de maio, às vésperas da 12ª Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (a maior do mundo, realizada no dia 25), a Avenida Paulista recebe um grande evento evangélico, a Marcha Para Jesus, organizada pela Igreja Renascer em Cristo. Como serão realizadas em dias diferentes, as duas iniciativas reúnem sim uma mesma parcela de público: gays evangélicos. Os objetivos são completamente diferentes. No dia 22, é hora de comungar com Cristo no feriado dedicado ao Seu corpo santo, já no dia 25, a intenção é gritar com todo fôlego para conquistar direitos e mais respeito.
O que pode parecer contra senso para alguns, é completamente normal para outros. Seguindo o pensamento de que Jesus é amor e acolhe a todos sem julgá-los por sua orientação sexual, esse grupo confia na força de sua fé e não dá ouvidos à falácia de que homem que ama outro homem ou mulher que ama outra mulher, vai pro inferno. “Se duvidar, quem vai pro inferno são essas pessoas que falam isso”, dispara Sidnei Brito, que estará presente nos dois eventos e ainda promete participar também da 8ª Feira Cultural GLBT, realizada na Praça da República no mesmo dia da Marcha. Ele vai ao evento religioso desde 1996, quando ainda freqüentava a Igreja Renascer em Cristo.
Depois disso, ele já passou pela Igreja Pentecostal da Bíblia, onde foi convidado pelo pastor a se retirar da comunidade depois de ter expresso sua orientação sexual e dizer que estava se separando de sua esposa. Hoje ele faz parte da Comunidade Cristã Nova Esperança, conhecida por ser uma igreja inclusiva que não distingue seus fiéis por cor, raça ou orientação sexual. Para Sidnei, “a Marcha é uma boa oportunidade para os gays cristãos demonstrarem sua fé”. Ele conta ainda que, durante o evento evangélico no ano passado, o reduzido número de trios elétricos estava desanimando as pessoas. O grupo de cerca de 15 pessoas que estavam com ele, todos homossexuais, começou então a cantar canções e foi seguido por todos os outros fiéis, garantindo animação à passeata.
Na Parada deste ano, ele estará presente com um grupo da Nova Esperança “em quantidade muito maior” que ora a Deus antes de cair na multidão. “Pedimos para que Ele nos proteja e nos dê uma Parada sem violência como furtos e brigas, sem esse lado ruim”, conta, completando que o evento é uma boa oportunidade para divulgar a igreja e agregar novos fiéis à procura de um caminho religioso. Também egresso da Renascer em Cristo, Marcelo Muraoka já participou de outras edições da iniciativa e se apóia no nome dela para se defender caso alguém queira questionar sua participação. “A Marcha não é para a igreja, é para Jesus, e eu tenho certeza que ele me ama como sou.” O objetivo dele é cumprir seu ritual de comunhão com Deus na passeata e, logo depois, conferir o movimento da Feira na Praça da República. No dia 25, sua ida à Avenida Paulista mudará de foco, mas não será sem fé.
“O amor do Senhor inclui a todos. Quem somos nós para condenar alguém?”, questiona José Marcos, que também vai às duas caminhadas. Ex-católico, ele participa da Marcha já há cinco anos e não vê problema algum em ser gay e evangélico ao mesmo tempo. De mesmo nome do marido de Maria, seu objetivo na realização religiosa é louvar e glorificar o nome do Senhor, e não afrontar nenhum evangélico mais fervoroso que possa tecer comentários maldosos a respeito de sua orientação sexual. “Não podemos repudiar ninguém.” Para José, o problema está nos extremos - ou se tem muitos valores, ou se tem muita libertinagem – e é preciso um equilíbrio nessa questão para todos possam viver em paz, juntos.
Fonte: UOL
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