Magno Malta questiona Funai sobre exclusão de evangélicos de reservas indígenas
O senador Magno Malta (PR-ES) criticou, em pronunciamento nesta quarta-feira (7), decisão da Fundação Nacional do Índio, tomada em janeiro, de retirar as igrejas evangélicas das reservas indígenas. Para o senador, essa decisão da Funai pode acabar redundando na generalização de uma política anti-evangélica, excluindo demais igrejas de reservas indígenas de todo o país.
Para o senador, a Funai teria optado por manter uma política de afastamento de entidades sociais nas reservas, incluindo igrejas, por vontade dos próprios índios, temendo a perda de sua identidade cultural com o estímulo a uma tradição que não faz parte dos costumes da aldeia.
- Nesse caso, amanhã a Polícia Federal também não entrará nas reservas que isolam o país, mas o narcotráfico com certeza entrará - alertou o parlamentar, lembrando que as igrejas evangélicas são missionárias e que o estado brasileiro é laico, ou seja, separado da igreja, sendo livre a escolha religiosa.
CPI da Pedofilia
Na condição de presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, Magno Malta anunciou que na terça-feira (13) a CPI vai abrir o sigilo do Orkut de alvos (suspeitos) da comissão, fornecidos pelo Google.
- Vamos promover ainda a quebra do sigilo telefônico destes usuários - acrescentou, lembrando que existem 19 mil denúncias contra supostos pedófilos.
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
<< Página inicial