sexta-feira, 18 de abril de 2008

Magno Malta diz que vai propor pena de 30 anos de prisão para crime de pedofilia

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), anunciou nesta quinta-feira que pretende propor a tipificação do crime de pedofilia, com 30 anos de cadeia para os condenados. O senador disse que a pedofilia é um problema pior do que o tráfico de drogas no Brasil e ressaltou a coragem do bispo que denunciou a prática da pedofilia no Pará.

Magno Malta assegurou que a CPI "irá atrás" de todas as denúncias que recebeu sobre a prática da pedofilia.- Quem estiver me ouvindo agora, que denuncie. Disque 100, o disque-denúncia da Safer Net. Nós vamos te ajudar. Vá ao Ministério Público, vá ao Conselho Tutelar, fale da situação da sua criança. Vamos tipificar o crime de pedofilia e a minha proposição é que seja 30 anos de prisão. E depois dos 30 anos, pulseira eletrônica até morrer - afirmou.

Magno Malta explicou que o pedófilo precisa ser monitorado "até a morte" porque a castração química - administração de hormônios que inibem a libido e a ereção em pedófilos e estupradores - atua biologicamente mas não psiquicamente e que o agressor ainda pode atacar suas vítimas de outras formas. Ele assinalou que a pedofilia "não está nos órgãos genitais, mas na cabeça dos pedófilos".

O senador também comentou a prisão do jornalista Roberto Cabrini, ocorrida na quarta-feira, segundo a polícia, por porte de drogas. Malta disse que quer acreditar na inocência do jornalista e espera que ele se disponha a fazer um exame toxicológico para provar que houve uma armação.

- Mas ele precisa ter muito cuidado, porque quem muito cospe para cima um dia lhe cai na cara. Uma sociedade que faz festas regadas a bebida alcoólica não tem moral nem autoridade para botar o dedo na cara de ninguém. Nas madrugadas, ainda vão comprar cocaína escondido e fazem discurso de bons moços na televisão. Sem Jesus na família, não tem saída. Essa é a única solução- alertou.

Magno Malta ainda registrou a presença, em Plenário, do pastor Marco Pereira, da Assembléia de Deus dos Últimos Tempos. O senador revelou que o pastor foi investigado por quase dez anos pela polícia do Rio de Janeiro, porque recuperava traficantes. A polícia, disse o senador, vigiava o pastor pensando que ele dava proteção aos traficantes.

Fonte: Correio do Brasil e O Verbo

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